Oi gente.
Sabem aquele momento que um/a amigo/a vos apresenta uma pessoa e vocês até gostaram dela? É, eu também sei e aqui o caso é: Duas pessoas são apresentadas, tentam conhecer-se melhor, há uma química, mas como o passado já foi duro e ensinou que nem toda a gente é confiável e bom para amar, querem ser pacientes e começar como amigos.
Até aqui tudo bem, certo? Sim, só o que está mal é o que vem a seguir, os amigos pressionam para um relacionamento, enquanto ela tenta fazer as coisas para que ele esteja a vontade e ele brinca com as "amiguinhas" que embora algumas sejam da confiança dela outras já tiveram problemas com ela , ela tinha de puxar no chat do fb para conseguir ler "és importante para mim" e "adoro-te", ela estava a sentir que tinha de ser sempre ela a ter as atitudes quase todas e começou a pensar no que lhe aconteceu quando voltou a apaixonar-se após ter acabado com o ex-namorado e apesar de nunca ter tido nada com esse amor por motivos diversos, ela gostou dele quase dois ano, chorou e sofreu bastante por causa dele.
Ao pensar nisso,ela punha em causa o porque de ela ter gostado tanto de uma pessoas assim, ela não ligava muito visto que não queria voltar ao passado e já que ele não dava o primeiro passo ela decidiu convida-lo para sair uma tarde.
A meio do passeio estavam eles a falar de uma musica que o tema era criar família,quando o que ela menos queria ver e lembrar passou por eles de carro, para ela foi horrível rever em segundos tudo o que viveu e não conseguiu evitar e reagiu,com os nervos a única coisa que se lembrou para justificar a reacção foi dizer que tinha tido "problemas com ele", passou o resto do passeio a tentar disfarçar que estava mal , mas, o que é certo é que aquilo que ela não queria pensar ela voltou a pensar e pior estava a voltar a visitar o fb do rapaz que a fez sofrer, ela estava a fazer de novo o que não queria fazer.
Começou a ficar distante, ausente no meio de tantas duvidas ,ela sem entrar abordar muito o tema foi falar com ele, ele foi ficando distante dos amigos dele que se davam com ela,o que a desfez. Ela não queria isso apenas queria que ele ficasse a saber que a culpa dela estar assim não era dele. Aos poucos voltaram a falar e quando chegou o momento ela voltou a falar com ele , disse coisas tipo: Que não queria que ele ficasse triste e que ele era espectacular... no meio disto ele beijou-a, e apenas voltou a falar sobre as aulas e testes. Quando entraram ela apenas pensava que aquele beijo não significou muito para ela e também pensava no que não queria (de novo), estava tão nervosa com o que estava a acontecer ao ponto de se sentir mal, a turma do rapaz estava no piso de baixo e mesmo tendo isso uma vez apanhar ar com uma amiga, voltado para a porta da sala e voltado a sair do bloco o rapaz nem reparou nela.
A partir dai continuou a falar com ele sem mais intenções de algum tipo de relação a não ser amizade, sem quer dar explicações fugia a pergunta "Porque que não andam?".
Ela apenas pensava no outro rapaz porque apesar de não terem andado ele para ela tentava fazer boa figura e era impensável fazer alguma coisa errada, ela sabia todos os podres dele e mesmo assim aquela mascara de menino perfeito puxava-a para ele ou que não aconteceu depois. São coisas assim que me fazem pensar o porque de não podermos mandar no que sentimos e o porque de termos de lutar contra nós próprios.